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terça-feira, 31 de julho de 2012

MARIE ANTOINETTE: A MADONNA DO SÉCULO XVIII


Subjugada a rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, num mundo em que nunca se sentiu confortável. A rainha Maria Antonieta, praticamente exilada e discriminada por ser estrangeira, decidiu criar um universo à parte dentro daquela corte. E fê-lo recorrendo às "teias" da moda. 
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© Retrato de Marie Antoinette aos 16 anos, (Wikicommons, de Joseph Kreutzinger).
Maria Antonieta Josefa Joana de Habsburgo-Lorena (em francês: Marie Antoinette Josèphe Jeanne de Habsbourg-Lorraine), arquiduquesa da Áustria, foi a rainha consorte de França de 1774 até à Revolução Francesa, em 1789. Era a filha mais nova de Maria Teresa de Habsburgo e de Francisco Estêvão de Lorena, imperatriz e imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Casou-se em 1770, aos catorze anos de idade, com o delfim francês Luís Augusto de Bourbon, que, em 1774, se tornou o rei de França, com o nome de Luís XVI.
Na corte hostil de Versalles, Marie decide, portanto, criar o seu universo recorrendo à moda. A rainha mudava constantemente a sua aparência, variando entre penteados extravagantes a vestimentas bucólicas de campo que desfilava num círculo mais privado, no seu Petit Trianon, passando ainda pelas andróginas silhuetas masculinas de montar. Reinventando-se constantemente, Antoinette conseguia manter o público e o povo curiosos sobre a sua próxima faceta. Tal como Madonna, a rainha acendeu os debates nacionais sobre a sexualidade feminina, utilizando-se da moda quando queria dar um recado à corte. Terá sido um acirro aos ânimos já de si revolucionários?
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© Gravura de Marie Antoinette, (Wikicommons, de Richard Brookshaw, Biblioteca Nacional de França).
Diante de uma corte rígida, cheia de costumes e tradições, Marie chocou e fez sucessoras com o seu estilo sui generis e fora dos padrões da época. Diariamente, a rainha recebia a visita da modista Rose Bertin, conhecida como a “ministra da Moda”. Desses encontros saíram roupas e acessórios que fariam os carnavalescos do Brasil roerem-se de inveja, e que inspiram os estilistas até os dias de hoje. Por exemplo, John Galliano criou, em 2000, uma coleção inteira de alta-costura para a Christian Dior inspirada em Maria Antonieta e, mais recentemente, a colecção Cruise 2012/2013 de Karl Lagerfeld reabilita a opulência e frivolidade do século XVIII misturada com uma boa dose de glam rock. Segundo algumas comentadoras de moda, a colecção traz-nos uma "Marie Antoinette pronta para uma noitada". Outra importante personagem na vida desta monarca foi o seu cabeleireiro Leonard que, junto com Maria Antonieta, criaram o famoso penteado pouf ( um penteado altíssimo, segurado por arames e enfeitado), muito copiado pelas mulheres da aristocracia.
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© Retrato de Marie Antoinette, (Wikicommons, de Jean Baptiste Gautier Dagoty, Musée Antoine Lécuyer).
Astutamente, por meio de roupas novas, sapatos e penteados, a rainha impôs-se e colocou-se acima de qualquer mulher francesa, o que garantiu também que o seu marido não tivesse necessidade de ter mais nenhuma mulher, como era costume na época. Na verdade, o normal era as soberanas francesas projectarem uma imagem dócil e discreta, longe de todos os holofotes, cabendo antes às amantes dos monarcas demonstrarem o seu poder através de uma moda exibicionista e espampanante.
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© Retrato de Marie Antoinette, (Wikicommons, de Jean Baptiste Gautier Dagoty, Palácio de Versailles).
Cleópatra e Isabel I de Inglaterra também foram governantes que criaram uma moda própria, espelho do esplendor dos seus reinados, aproveitando-se do poder que a aparência tem para sugerir e influenciar opiniões, assim como para projectar a imagem pretendida. Cleópatra usava o poder da sua beleza para influenciar os negócios do estado, Isabel criou um vestuário fantástico e poderoso, tradutor do período em que reinou. Marie não foi excepção: “ela usava a moda como um instrumento político, como forma de aumentar ou sustentar a sua autoridade em momentos em que parecia estar sob risco, como nos sete anos que se passaram antes que ela tivesse um filho”, diz Caroline Weber, especialista em cultura francesa do século XVIII e autora de "Queen of Fashion".
E foi exactamente esta utilização da moda, como uma espécie de afirmação, que fez com que a rainha tivesse várias "fases". Numa delas, por volta de 1780, incorporou o conceito de Jean Jacques Rousseau de “retorno à natureza”. A fim de escapar dos rigores da vida na corte, a jovem rainha começou a vestir-se com um simples vestido de algodão e um grande chapéu de palha, chocando tudo e todos com a ideia de uma monarca pastora. Na verdade, o gosto simples de Antoinette atraiu ainda mais crítica que a sua antiga opulência. Com o cabelo desempoado e vestidos de linho, foi acusada não só de tentar colocar o vendedor francês de seda para fora do mercado em benefício dos seus irmãos tecelões belgas e alsacianos, como também foi acusada de reduzir o prestígio da monarquia por ser demasiado casual. Independentemente do que fizesse, havia (e há!) sempre aqueles que iriam criticar. No caso de Marie, o facto de ser austríaca fez dela um objeto de suspeição a partir do momento em que pisou território francês, mesmo entre a família Real. Para aqueles que procuravam o poder político pela supressão do regime real, a rainha de Luís XVI, com sua beleza e jovem imprudência, foi o alvo perfeito.
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© Cena de caça de Marie Antoinette, com o Rei Luis XVI, (Wikicommons, de Louis Auguste Brun, Palácio de Versailles).
Em 1783 a economia cambaleava e Maria Antonieta ganhou o apelido de "Madame Déficit". Os seus hábitos extravagantes tornaram-se alvo da revolta popular contra tudo o que estava errado no Antigo Regimes. Atribui-se a Maria Antonieta uma famosa frase: “Se não têm pão, que comam brioches”, que teria sido proferida a uma das suas camareiras certa vez que um grupo de pobres foi ao palácio pedir pão para comer. No entanto, é consenso entre os historiadores que a rainha nunca disse a frase, que esta foi sendo usada contra ela durante a Revolução Francesa. Os registos históricos mostram, claramente, que, na época da sua coroação, Maria Antonieta angustiava-se com a situação dos pobres. Na correspondência com a mãe, Marie chega a comentar o alto preço do pão. Escreveu mesmo que: “Tendo visto as pessoas nos tratarem tão bem, apesar de suas desgraças, estamos ainda mais obrigados a trabalhar pela felicidade deles”.
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© Retrato de Marie Antoinette, (Wikicommons, de Adolf Ulrik Wertmüller, Palácio de Versailles).
Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2012/07/marie_antoinette_a_madonna_do_seculo_xviii.html#ixzz22EgUmt1n

PROGRAMAÇÃO CULTURAL DO SESI PARA AGOSTO EM ITAPERUNA


EXERCÍCIOS DE OLHAR - Figuras de costas - exposição


(Folha de S.Paulo, )
"Perfil de Zulmira", de Lasar Segall
Estão todos de costas. Uma mulher nua refestelada na cama, um homem num turbilhão de movimento, pescadores fitando o horizonte, cavalos numa praia estranha.
São personagens de obras do século 19 até hoje, juntas numa mostra em cartaz no Museu Lasar Segall, em São Paulo. O único critério para a seleção era que as figuras estivessem de costas para o espectador, mergulhadas na própria solidão ou alheias ao fato de serem observadas.
Nisso, estilos e escolas se misturam num contraste entre tempos e proposições. 
Uma tela clássica de Rodolpho Amoedo, pintor acadêmico que viveu no Rio na virada do século 19 para o 20, mostra uma mulher nua, de curvas lustrosas, deitada sobre uma montanha de lençóis em seu ateliê, segurando na mão um leque japonês.
Essa tela do Museu Nacional de Belas Artes do Rio, pouco vista em São Paulo, serve de síntese da mostra.
Isso por dois motivos. Amoedo sujeita o academicismo da época a arroubos do realismo burguês que aprendeu em Paris, sem contar o aceno ao japonismo dos impressionistas. Também por juntar na figura nua ali deitada uma série de suposições sobre alguém de costas, um ar de mistério, tristeza, vulnerabilidade ou indiferença.
"É um tema muito comum a modelo jogada sobre o sofá, uma coisa exuberante", descreve Aracy Amaral, curadora da mostra. "É de uma sensualidade muito grande."
Menos sensual, Eliseu Visconti, que foi aluno de Amoedo, mostra duas figuras, um adulto e uma criança, olhando estáticos para o jardim de Luxemburgo, em Paris.
"Há um suspense, algo que intriga o observador, que é também voyeur", diz Amaral. "O mistério está sempre subjacente em figuras de costas."
Nesse ponto, uma gravura de Oswaldo Goeldi em que pescadores também fitam o horizonte parece complementar a noção de suspense.
Mais interessado em plasmar uma linguagem de vanguarda, um carvão da melhor fase de Anita Malfatti, entre 1915 e 1917, mostra um homem quase estátua retratado no gestual acelerado, convulsivo dos futuristas italianos.
Depois de seu retorno da Europa, em 1923, Lasar Segall emprestou contornos expressionistas a uma obra que já absorve as cores do Brasil. Seu "Perfil de Zulmira" mostra uma menina negra em vestes e ambiente cálidos.
EXERCÍCIOS DE OLHAR todos os dias, até 21/10, das 11h às 19h; fecha às terças
Museu Lasar Segall (r. Berta, 111, tel. 0/xx/5574-7322) - grátis
Fonte: Varal de ideias




Arte de viver surpreende! Cadela dá à luz 15 filhotes no interior de São Paulo

A cadela vira-latas Gaúcha deu à luz 15 filhotes em cesariana de emergência em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Normalmente, uma cadela do porte dela tem, no máximo, dez filhotes, segundo veterinários.

Nasceram nove fêmeas e seis machos, todos saudáveis. O parto teve duração de duas horas e aconteceu na Associação Vida Animal (AVA), que vai vacinar e castrar os aninmais para depois destiná-los à adoção em outubro. 

A veterinária Carolina Curi Lobate, que fez a cesária de Gaúcha, o porte do pai, também vira-lata, é grande e contribuiu para o maior número de filhotes. A cadela vivia na rua e foi adotada por uma moradora da cidade de Cravinhos. 

Os cachorrinhos serão submetidos a um revezamento para mamar. 
Nasceram nove fêmeas e seis machos (Foto: Associação Vida Animal)Fonte: Yahoo

ARUNÃ - ARTE POPULAR BRASILEIRA

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FIQUEI ENCANTADA COM TODAS AS OBRAS DA ARUNÃ, E QUERO DEIXAR O MEU AGRADECIMENTO ESPECIAL À FÁTIMA POR TER DEIXADO FOTOGRAFAR AS PEÇAS.
IMENSO ABRAÇO, ALINE CARLA RODRIGUES.

PENSAMENTO PARA O DIA


"Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum de teus pensamentos pode ser impedido."
Jó 42:2

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Concurso escolhe as cinco imagens mais belas da Terra vista do espaço




Um concurso realizado pelo Serviço Geológico dos EUA pediu que o público escolhesse a cinco melhores imagens da série 'Terra como Arte'. Esta imagem ficou em 5º lugar. Na foto, é possível ver um rosto, desenhado pelo pelas áreas inundadas do lago Eyre, na Austrália. Quando totalmente cheio, ele é o maior lago do país, mas isto raramente acontece. Nos últimos 150 anos, ele só foi totalmente preenchido por três vezes.


O concurso reuniu 120 imagens feitas pela Nasa e pré-selecionadas pelo Serviço Geológico. No 4º lugar ficou esta foto. O que mais parecem pinceladas em um mosaico de diferentes tonalidades são as dunas de areia entre a Argélia e a Mauritânia, no noroeste da África. A região é conhecida como Erg Iguidi.


O público escolheu as cinco melhores fotos das 120 imagens da série. Na 3ª posição: pequenos blocos de cidades, pastos e vegetação formam um mosaico ao redor das formas graciosas do rio Mississippi. Trata-se da maior bacia da América do Norte.


2ª posição - Inúmeros lagos se espalham pelo delta do rio Yukon, no sudoeste do Alasca. A região é refúgio de animais selvagens, mas vista de cima mais parece as artérias que irrigam um órgão.


1ª posição - No estilo de uma pintura impressionista do Van Gogh, redemoinhos de uma enorme quantidade de fitoplâncton contrastam com as águas escuras do mar Báltico. A quantidade destas algas aumenta, em torno da ilha de Gotland na Suécia, quando correntes marinhas trazem nutrientes.
Fonte: MSN

VIDA ELETRIZANTE!!!




"Porque amar é uma arte e nem todo mundo é artista."


"Não era um anjo, mas tinha olhos lindos e um sorriso encantador."


"Ela o chamava de anjo. Ele a protegia como um."


"Sinto falta de passar horas falando com você."

"O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO!"

 "A BELEZA ESTÁ NOS OLHOS DE QUEM VÊ!"
 Rio de Janeiro sua beleza contagia o meu olhar!
 Embora haja nuvens eu continuo  a viajar diante da sua magnitude!
 Tudo é tão simples, depende do referencial...
 Sinto que nada, absolutamente nada é por acaso!
 Em meio a selva de pedra existe vida que sobressai a tudo isto!
 Sequer a neblina tem o poder de me afastar de você!
 Principalmente porque tudo passa!
 Mesmo que estejamos com lutas!
 Sabemos que faz parte do projeto de Deus!
 E que nada podemos fazer sem a permissão do Senhor!
 Pois Ele é dono do céu, da terra e do mar!
 "Pois do Senhor é a terra e a sua plenitude e todos os que nela habitam."
 Somos pequenos diante de tanta perfeição!
 Somos passageiros...
 E não vamos ficar a deriva!
Pois quem começou a boa obra... há de terminá-la em nossas vidas!
Beijos!

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