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terça-feira, 15 de março de 2011

CARTA DO CHEFE SEATLE






Carta do Cacique americano ao
Presidente dos Estados Unidos da América

Em 1854, o Governo dos Estados Unidos tentava convencer
 o chefe indígena Seatle a vender suas terras.
 Como resposta, o chefe enviou uma carta ao
presidente que se tornou famosa em todo o mundo.

 Seu conteúdo merece uma reflexão atenta pois é uma lição
 que deve ser cultivada por todos, por esta e pelas 
futuras gerações.

Decorridos quase dois séculos da carta do cacique
 indígena Seatle ao Presidente do Estados Unidos, 
suas lições permanecem atuais e proféticas,
para todos aqueles que sabem enxergar no

 fundo do conteúdo de sua mensagem.

A carta do cacique Seatle é uma lição inesgotável
 de amor à natureza e à vida, que permanece
 na consciência de milhões de pessoas em todas as
partes do mundo. 

É o hino de todos aqueles que amam a natureza e tudo o
que nela vive. A cada leitura, renovamos os ensinamentos

 que ali estão.
Serve para ler e reler e 
passar adiante para que
 todos a conheçam.


CARTA DO CHEFE INDÍGENA SEATLE

"O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as
 coisas compartilham o mesmo sopro: o animal, a árvore,
 o homem, todos compartilham o mesmo sopro.
 Parece que o homem branco não sente o ar que respira. 
Como um homem agonizante há vários dias, 
é insensível ao mau cheiro (...).
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra.
 Se decidirmos aceitar, imporei uma condição:
 o homem deve tratar os animais desta terra como seus irmãos (...)
O que é o homem sem os animais? 
Se os animais se fossem, o homem morreria de uma grande
 solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve
acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.
Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés
 é a cinza de nossos avós.
 Para que respeitem a Terra, digam a seus filhos que ela foi
enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem às suas crianças

 o que ensinamos às nossas, que a Terra é nossa mãe. 
Tudo o que acontecer à Terra, acontecerá aos filhos da Terra.
 Se os homens cospem no solo estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a Terra não pertence ao homem;
 o homem pertence à Terra.
Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas,

 como o sangue que une uma família. 
Há uma ligação em tudo.
O que ocorre com a terra recairá sobre os filhos da terra.
 O homem não teceu o tecido da vida: 
ele é simplesmente um de seus fios. 
Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.
Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele
 de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum.
 É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. 
Veremos. De uma coisa estamos certos ( e o homem
branco poderá vir a descobrir um dia): nosso Deus é o mesmo Deus.

 Vocês podem pensar que o possuem, como desejam possuir
 nossa terra, mas não é possível. 
Ela é o Deus do homem e sua compaixão é igual para o homem
branco e para o homem vermelho. A terra lhe é preciosa

 e feri-la é desprezar o seu Criador.
 Os brancos também passarão; talvez mais cedo do que todas
as outras tribos. 

Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos
próprios dejetos.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente,
 iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por
 alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra 
e sobre o homem vermelho. 
Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos
 que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios
 todos domados, os recantos secretos da floresta densa
 impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros
obstruída por fios que falam. Onde está a árvore?

 Desapareceu. 
Onde está a água? Desapareceu.
 É o final da vida e o início da sobrevivência.
Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra?
 Essa ideia nos parece um pouco estranha.
 Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água como é
 possível comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. 
Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias,
 a penumbra na floresta densa,cada clareira, cada inseto a zumbir
 é sagrado na memória e experiência do meu povo. 
A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as
lembranças do homem vermelho (...).
Essa água brilhante que corre nos rios não é apenas água.

Essa água brilhante que corre nos rios não é apenas água, 
mas o sangue de nossos antepassados.
 Se vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que
ela é sagrada, devem ensinar às crianças que ela é sagrada

 e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de 
acontecimentos e lembranças da vida do meu povo.
 O murmúrio das águas é a voz dos meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede.
 Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças.
 Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar
 a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus
também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade

 que dedicariam a qualquer irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes.
 Uma porção de terra, para ele, tem o mesmo significado 
que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite
 e extrai da terra aquilo de que necessita.
 Aterra não é sua irmã, mas sua inimiga e, quando ele a conquista,
 prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus
 antepassados e não se incomoda.
 Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa
(...). Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei. Nossos costumes são diferentes dos seus.
A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho.
 Talvez porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.
Não há lugar quieto nas cidades do homem branco.
 Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas
 na primavera ou o bater de asas de um inseto. 
Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. 
O ruído parece apenas insultar os ouvidos. 
E o que resta da vida de um homem,
se não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos

 sapos ao redor de uma lagoa, à noite? 
Eu sou um homem vermelho e não compreendo.
O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face

 do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna
 ou perfumado pelos pinheiros."
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes.
 Uma porção de terra, para ele, tem o mesmo significado que
 qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai 
da terra aquilo de que necessita.
 A terra não é sua irmã, mas sua inimiga e, quando ele a conquista,
 prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus 
antepassados e não se incomoda. 
Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa
(...). Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto."




4 comentários:

Anônimo disse...

Aline, você está de parabéns... seu blog é maravilhoso! Gostei muito, estou seguindo. Beijoss

Iêda Boechat disse...

Parabéns Aline, maravilhoso seu blog! Estou seguindo também.

Aline Carla Rodrigues disse...

Querida Iêda é uma honra tê-la como seguidora do TRIBARTE, sua visão artística é inspiradora.Muito obrigada!Bjs.

Aline Carla Rodrigues disse...

Dani que surpresa ver o seu comentário. Que bom ter gostado do TRIBARTE, comente sempre que for possível, mande sugestões, críticas... Estou esperando!!! Ah! Não suma!!! Bjs.

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