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sábado, 13 de março de 2010

QUEM É GLAUCO?

Glauco sempre sentou na turma do fundão

No começo dos anos 70, o encontro com o jornalista José Hamilton Ribeiro, que dirigia o "Diário da Manhã", em Ribeirão Preto, tirou o paranaense Glauco da fila do vestibular para Engenharia e o jogou direto para as páginas do jornal, já com uma tira: "Rei Magro e Dragolino".

Alguns anos mais tarde, em 1976, a premiação no Salão de Humor de Piracicaba abriu as portas do jovem cartunista para a grande imprensa. Em 1977, Glauco começou a publicar suas tiras esporadicamente na Folha de S. Paulo. A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar ali suas tiras.

O cartunista é autor de uma família de tipos como Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge e Geraldinho.

Para a estação UOL Humor, Glauco criou em maio de 2000 os personagens Ficadinha -publicada aos sábados- e Netão -publicado às terças e quintas. Netão é "uma mistura de Casal Neuras com Geraldão", explica Glauco. "Ele é um cara metropolitano, de uns 30 anos, que vive internado no apartamento e viaja pela tela do computador."

Nesses anos, as histórias se transformaram, sintonizadas com mudanças de comportamento, modas e manias, mas Glauco continua fiel ao seu traço único e desenha com nanquim no papel. Usa o computador só para colorir as tiras, depois de escanear seus desenhos. "Para meu tipo de desenho, só mesmo com a pena, que dá um traço peculiar", revela.

Ex-guitarrista, o pisciano Glauco também já inspirou personagens de outros cartunistas. Angeli baseou-se nele para criar o Rhalah Rikota, "na época em que o Glauco era seguidor do guru indiano Rajneesh", diz Angeli.

"Eles sempre me gozaram muito por causa do meu lado místico, principalmente depois que entrei para o Santo Daime", conta Glauco. "Daimista" há anos, Glauco dirige um centro de estudos que usa a bebida feita de cipó -a ayahuasca- para fins religiosos, em cerimônias inspiradas em rituais praticados por índios da Floresta Amazônica.

O cartunista Glauco Villas Boas, 53, morreu na madrugada do dia 12 de março de 2010, em O

CASAL NEURAS

Histórico

O Casal Neuras, criado em 1984, é formado por uma mulher que não é mais submissa e por um homem com pose de liberal, mas que morre de ciúmes dela. O Neurinha é um cara que fez a revolução sexual e hoje se depara com a postura liberal das mulheres. Já a Neurinha desafia a repressão machista e faz o que dá na telha. Esses personagens foram baseados no primeiro casamento do Glauco e na vergonha de manifestar o ciúmes. Esta foi a forma encontrada pelo cartunista para exorcizar o fantasma do machismo

Coadjuvantes



O Betão

Ele é o gostosão amigo do Casal Neuras. O Neurinha o vê como uma grande ameaça. A Neurinha, por outro lado, sabe muito bem disso e aproveita a situação

O Bichão do Ciúme

É o bicho de estimação do Neurinha. Ele se manifesta toda vez que o ciúme dele atinge níveis muito altos. Sem sucesso, o Neurinha vem tentando domar o bicho

A Magoazinha

É o bicho de estimação cor-de-rosa da Neurinha. Ele se manifesta toda vez que o Neurinha apronta alguma

sasco (SP), junto com seu filho, Raoni Villas Boas, de 25 anos.
Fonte:UOL

Um comentário:

lucia castanho disse...

Que ótima essa frase: da turma do fundão! me faz lembrar de um moleque do olhos verdes, tímido que sentava ao meu lado na escola. Tínhamos 9 ou 10 anos e não sabíamos do futuro...Conheci seus personagens, desde o tio, o amigo, e toda família... Ainda bem que algumas pessoas vivem e deixam coisas bacanas prá gente pensar...viva Glauco!

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